terça-feira, 28 de outubro de 2008

O LADO NEGRO DO HALLOWEEN


Halloween
O nome Halloween é a deformação americana do termo, no inglês da Irlanda, «All Howllows’ Eve»: Vigília de Todos os Santos. Esta antiquíssima festa chegou aos Estados Unidos com os imigrantes irlandeses e lá se enraizou, para sofrer recentemente uma radical transformação. Das telas de Hollywood, a moda de Halloween chegou assim desde há alguns anos à velha Europa e a outras partes do mundo. Por detrás do Halloween está uma das mais antigas festas sagradas do Ocidente: uma festa que atravessou os séculos, com usos e costumes que se foram redefinindo no tempo, mas que conservaram o mesmo significado. Suas origens, o significado dos símbolos, são, contudo, desconhecidos para a maioria.

A festa remonta ao paganismo dos celtas. O 1º de novembro, era para eles o primeiro dia do ano, a festa na qual os espíritos buscavam corpos para reencarnar. A Igreja, na Idade Média, substituiria esta tradição pela festividade de Todos os Santos, que é seguida depois pelo dia dos Fiéis Defuntos.

O Halloween não é mais que a última versão, secularizada, de uma ortodoxa festa católica.

Obviamente, o velho continente não podia permanecer muito tempo sem adotar o novo «culto». De fato, vemos o Halloween difundir-se cada vez mais entre nós com seu cortejo de artigos de consumo mais ou menos macabros -- caveiras, esqueletos, bruxas -- que não se propõe como uma forma de neopaganismo, nem como um culto esotérico, mas simplesmente como uma paródia da religiosidade cristã autêntica, com fins consumistas: vender produtos de carnaval (o chamado mercado de Halloween), máscara, caveiras, abóboras, capas, gorros e outras coisas, além de espaços publicitários nos filmes de horror emitidos pelas emissoras de televisão.

Além do mais esse dia é considerado como o dia das bruxarias, onde pessoas adeptas a seitas do ocultismo fazem sacríficios e cultos satânicos.

Como esses tipos de práticas podem afetar a vida daqueles que comemoram o Halloween?